Cinco tipos de paredes que podem ser feitos na sua obra

Em qualquer tipo de obra, um bom planejamento evita desperdício de materiais e reduz os custos. Um dos itens que precisam ser definidos ainda durante o projeto é o material que será utilizado na estrutura de uma construção ou reforma, como é o caso das paredes. As paredes são um dos itens de maior importância em uma obra, já que servem para delimitar espaços, receber instalações elétricas e hidráulicas e proporcionar proteção térmica e acústica aos ambientes. Por isso, a escolha do material mais adequado para cada situação e objetivo deve ser bem pensada.

Sem tempo para ler? Ouça o post:

Destacamos as particularidades dos cinco tipos de paredes mais utilizados em obras, para que você possa avaliar suas características antes de bater o martelo sobre a melhor opção.

Analise bem e faça a sua escolha.

Alvenaria de vedação

As paredes de alvenaria de vedação são compostas de tijolos cerâmicos ou blocos de concreto comuns sobrepostos com o uso de argamassa. Elas não suportam cargas verticais, somente seu próprio peso, por isso, possuem apenas a função de dividir os ambientes de casas e edifícios.

A alvenaria de vedação pode ser interna, com o objetivo que já mencionamos de separar ambientes; ou externa, quando deve apresentar resistência à umidade e aos movimentos térmicos, resistência à pressão do vento e à infiltração de águas pluviais.

Alvenaria estrutural

As paredes de alvenaria estrutural são compostas de tijolos cerâmicos ou blocos de concreto estruturais. Como o nome já diz, e ao contrário da alvenaria de vedação, fazem a função estrutural, não sendo necessário o emprego de vigas e pilares para a sustentação do edifício. Essa característica garante algumas vantagens para quem opta pela alvenaria estrutural:

– redução do consumo de madeira, aço e concreto;
– obras mais rápidas;
– redução de custos com vigas, pilares e lajes;
– facilidade no treinamento de mão de obra;
– maior organização e limpeza no canteiro de obras.

Drywall

As paredes de drywall são feitas em placas de gesso acartonado e instaladas sobre uma estrutura de perfis metálicos galvanizados, e seu uso é indicado apenas para ambientes internos. Como o nome em inglês destaca, o drywall é um método de construção seca, que não utiliza água, tem pouca geração de resíduos e não exige o uso de materiais como argamassa, cimento e concreto, otimizando a obra e tornando-a mais limpa e sustentável.

Ao optar pelo drywall, saiba que existem indicações para cada tipo de cômodo e ambiente. Veja os tipos de placas de gesso existentes e para quais situações elas são mais indicadas:

– branco gelo (ST): são as placas de gesso mais comuns de serem encontradas em ambientes secos, podendo ser utilizadas em paredes ou em forros de tetos;

– verdes (RU): com adição de silicone, são resistentes à umidade e indicadas para ambientes úmidos, como banheiros, cozinhas e áreas de serviço;

– rosas (RF): com adição de fibra de vidro, são resistentes ao fogo, podendo ser utilizadas próximas de fogões e lareiras, por exemplo.

Wood frame

Wood frame é um sistema construtivo semelhante ao drywall, porém, estruturado com montantes e travessas em madeira revestidos por chapas OSB, que são formadas por lascas de madeira reflorestadas coladas em diferentes direções.

As paredes de wood frame têm duas principais vantagens:

– por ser um sistema com madeira, é um material renovável e de impacto ambiental menor do que construções envolvendo estruturas e revestimentos cimentícios. Porém, é importante lembrar que é necessário fazer tratamentos necessários para dar a durabilidade adequada ao material;

– construção seca e leve, exigindo equipamentos de menor porte para transporte e armazenamento das peças.

Placas cimentícias

As placas cimentícias, como o nome já diz, são grandes placas feitas de cimento e alguns agregados. Elas são indicadas para ambientes internos e externos e têm o mesmo perfil das paredes em drywall, mas com cimento em vez de gesso. Além disso, assim como o drywall e as paredes de alvenaria de vedação, elas não são estruturais, ou seja, são usadas para fechamento, e não para sustentação. Algumas vantagens das placas cimentícias são:

– mais rapidez e facilidade na execução da obra do que os tijolos, por serem mais leves e ocuparem áreas maiores com menos peças;

– redução da sujeira da obra;

– durabilidade, estabilidade e resistência à umidade.

Conseguiu entender a diferença entre cada um desses tipos de paredes e decidir qual é a melhor opção para a sua construção? Não esqueça: além da parede certa, também é importante contar com produtos de qualidade na sua obra. Acesse nosso site e conheça a linha completa de produtos Krona.

X

SEJA EXCLUSIVO

Receba em primeira mão dicas de reformas, vendas e soluções Krona.

DESEJA RECEBER NOVIDADES EM SEU E-MAIL



    Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade.